quarta-feira, 21 de junho de 2017

Soneto odioso para Vivo

Ó, Vivo, lasca de estrume que jaz
cá no coração de Dourados e
a qual por sinal espero sentado,
odeia-me o quanto te odeio, imunda!

Ó, Vivo, comprou a outra sem honrar sua
História, vil cobra asquerosa, e
assim, assim é sua labuta? Conchavos, ah!
Que do monte caia, se arrebente, asco!

Odeia-me o quanto te odeio; luta!
Que no chão te olhe vencida, e
que, menos favorecida, o coro

de Legião te apavore ainda
as vísceras! Odeia-me o quanto
te odeio, vil empresinha pífia!


*

Amém.

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