domingo, 7 de junho de 2015

Tchau, pequena — continue essa alma rara

Duas postagens abaixo e encontrará uma das que foram minhas maiores alegrias nesses vinte e um anos — a Mai; uma das tantas pessoas singulares que existem, e a qual eu tentei levar mesmo depois de tudo. Como nem tudo é perfeito, o relacionamento acabou, a cabeça rodou e aos poucos vai entrando no lugar. Não creio que logrei êxito em levá-la, mas já não faz muito mal.

Demorou um bom tempo para me dar conta que isso realmente aconteceu, e apesar de ainda falar disso com um pouco de tristeza talvez consiga fazer uma análise mais racional, o que serve para guiar minha vida de agora em diante. Só não sei dizer propriamente se é "vida de solteiro" ou "vida de solitário", como levava antes de conhecê-la. Me senti muito completo e confiante nesses quase três anos de relacionamento, coisa que parece simplesmente ter desaparecido depois do término. Vou me refazendo de pouquinho em pouquinho porque, sinceramente e sem exageros, me despedacei por amar do jeito que amei; por amar demais? Talvez sim.

Por um bom tempo ficou uma vacuidão gigantesca (e dantesca, diga-se de passagem). Não sabia o que fazer, não sabia o que pensar: a saudade e a vontade de vê-la bagunçava a minha mente e impedia qualquer senso de organização mental. Talvez não foi bem um "não soube lidar", mas um "me preparei, mas não sabia que era assim", porque, como tudo o que é desgraça, cogitei, mas me pegou de surpresa.

Amigos para entender? Bem que tentaram, mas... Quem entenderia? Agradeço, de qualquer forma. :)

* * *

O que agora tenho de tratar é de me refazer. E está difícil, confesso. Sinto que uma parte de mim simplesmente foi levada embora, e que só ontem consegui retomar um pouco. Não é nada fácil esquecer olhos e gestos que tanto amamos, que tanto desejávamos. Mas é preciso. E que assim seja.

* * *





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